quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Review Homem-Aranha #129



Review feito pelo site Aracnofã

Neste mês de setembro a revista Homem-Aranha 129 dá outro salto de qualidade em relação ao mês anterior. Se em agosto apenas a história principal era interessante, neste mês temos 100% de aproveitamento. Nesta revista foram publicadas três edições norte-americanas: Spider-Man 656 e 657, ambas com 30 páginas, e Web of Spider-Man 8, com apenas 10 páginas.
A primeira história continua de onde parou a edição passada, logo após o pesadelo de Peter com as diversas pessoas mortas de sua carreira ele faz a promessa de que ninguém mais morre próximo a ele. Logo em seguida, nas duas páginas que fechavam a edição fomos apresentados a um novo vilão, um assaltante de bancos sem escrúpulos que não negocia com ninguém. Minha maior critica a este personagem é que, por não possuir nenhum super-poder, ele poderia ser qualquer pessoa e assim não precisava toda a caracterização de sobretudo amarelo e roxo e placa de metal na cabeça. Vamos esperar para ver se ele não volta no futuro de forma a justificar seu guarda-roupas.
Os destaques da história vão para o Homem-Aranha lidando com a dificuldade de não ter mais seu sensor de perigo. A origem do vilão que perdeu a capacidade de ter sentimentos depois que um estilhaço de uma explosão entra em sua cabeça, alguém lembra da história do vilão de “007 – O Mundo Não é o Bastante”?. Uma nova roupa blindada para Peter, onde ele arruma tanto dinheiro para isso? E o luto de J.J.Jameson que vê na caça ao assaltante de bancos uma forma de vingar seus sentimentos de perda.
A história seguinte é mais uma história de luto, desta vez pela morte do Tocha Humana do Quarteto Fántastico que morreu na Universo Marvel 23 em março deste ano. Bem mais leve que o luto pela morte de Marla, o que se segue são recordações de alguns dos grandes momentos que o Aranha e o Tocha tiveram ao longo dos anos. É claro, há alguns típicos “como derrotamos o vilão”, mas a maior parte vem dos momentos de diversão, onde o Aranha e Tocha estão acampados e brincando com o outro, ou onde Spidey está puxando as calças tocha para baixo na frente de admiradores adolescentes ou onde o Homem-Aranha e Tocha inspiram Sue Storm a abraçar seu lado juvenil (alguém sabia que ela tinha esse lado?) e derrubar vilões de uma forma muito criativa, que termina com Sue tendo alguns problemas com a lei. Destaque vai para arte que é surpreendentemente, assim como todas antologias e histórias que remetem às lembranças de alguém querido, nesta temos diversos artistas convidados com liberdade para explorar um estilo próprio.
Finalizando temos uma pequena história de Ben Reilly, o famigerado clone do Aranha que desapareceu após um golpe editorial em meados dos anos 90. Sou suspeito de falar deste personagem, pois, contrariando a grande maioria dos fãs do Homem-Aranha, eu gostei da fase do clone, embora tenha detestado o desenvolvimento final e a eliminação sistemática das conseqüências. É sempre interessante acompanhar uma das histórias perdidas de Reilly, nesta ele está tocando a vida na Itália no período em que fora dado como morto após sua primeira aparição na década de 1970.

Review feito pelo site Aracnofã

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